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Arco íris, meus caros!


#ficaadica - Ler escutando What do you know about love de Ella Fitzgerald






Não estamos em uma música de Billie Holiday, apesar de digitar essas palavras escutando “Blue Moon”. Infelizmente, o mundo não é da cor azul e tão pouco rosa. Mas vamos colocar um pouco de cor nesse momento, uma nova perspectiva. Tal texto a seguir, sinto lhe dizer, queridos leitores, não será uma poesia ou um conto.


Te convido agora a assumir o protagonismo comigo, desta pequena reflexão ou se você tem alguma fé, pode chamar de epifania. Como eu disse, aqui, somos os protagonistas. Então, comecemos nossa pequena jornada.


Era uma vez, (desculpe, eu não posso evitar), num dia ensolarado da minha cidade sempre quente, que ao olhar para a tela do celular e sentindo o vento quase gelado de um dia de inverno, onde o sol reafirmava a sua soberania no topo das árvores, que percebi o quanto, eu estava inerte na minha longa espera, mais longa do que eu realmente queria, que eu fazia demais. Era paciente demais, era amorosa demais, era compreensiva demais, era boazinha demais. Aqui nessa parte, não se enganem sobre a bondade, sim nas histórias dos livros e principalmente no mundo real, sempre vamos precisar de pessoas boas.


Estamos falando aqui, sobre aceitação. E como uma catarse, eu pensei... Eu realmente não preciso disso. Não preciso de tanta coisa. Eu realmente não quero isso. Eu realmente não preciso esperar. Quando oferecemos demais, nosso copo seca.


Realmente não vivemos em uma música de Billie Holiday. Não vamos achar ninguém perfeito, não vamos viver uma história perfeita. Ninguém vai cantar no nosso ouvido “Fly me to the moon” ou vamos acordar dançando jazz, ou passar as tardes de sábado lendo sonetos. Não vamos ser impressionados porque queremos ou melhor, a cereja do bolo, não precisamos aceitar menos do que realmente merecemos.


Isso não é texto de autoajuda, é o mínimo que devemos fazer. E esquecemos disso!


Se você leu esse texto com um olhar apenas romântico, meu querido leitor, talvez você seja uma alma antiga ou um romântico, num mundo onde ganha quem é mais frio, ou misterioso, ou mais orgulhoso. Mas calma, se você leu, apenas com olhos gerais, está tudo bem. Na verdade, absolutamente está tudo bem. Esse texto é sobre tudo, sobre todos.


Assim como duvido, que Billie Holiday aceitasse tudo, ou que o Frank Sinatra me perdoe, que alguém nos levasse até a lua para brincarmos com a estrelas, nós precisamos entender, de uma vez por todas, que definitivamente não precisamos aceitar tudo. Não devemos mais esperar por algo ou alguém.


Muitas pessoas fazem questão de dizer que o mundo não é da cor rosa, e realmente, não é.


O mundo, meu querido leitor, é colorido. E não aceite menos que o arco íris, uma paleta linda de cores na sua vida.


E assim, somente assim, talvez cheguemos à lua.

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